quarta-feira, 11 de abril de 2012

Exposição de Bordados no Flores na Varanda



Em março e abril desse ano, 20 bordadeiras expuseram seus trabalhos  no Espaço Cultural Flores na Varanda, em SP. Sete pintores serviram de inspiração para as bordadeiras: Monet, Vang Gogh, Montserrat Gudiol, Militão dos Santos, Anita Malfatti, Djanira e Matisse.

Esse é o bordado que expus.
Clique aqui para ver mais.

É uma releitura do Cartaz pintado por Djanira, em 1956, para a peça Orfeu da Conceição de Vinicius de Moraes e Tom Jobim. A música tema é Se todos fossem iguais a você, Vinicius e Tom. Clique aqui para ouvir.


Essa peça, em 1959, daria lugar ao filme franco-ítalo-brasileiro Orfeu Negro, dirigido por Marcel Camus, com música de Tom Jobim e Luiz Bonfá. Nesse caso, a música tema é Manhã de Carnaval, de Luiz Bonfá e Antonio Maria.

Clique aqui para ouvir Manhã de Carnaval em vídeo com Luiz Bonfá e Elisete Cardoso.


Em 1999 foi refilmado no Brasil com o nome de Orfeu, dirigido por Cacá Diegues. A trilha sonora é de Caetano Veloso. Nela estão presentes as duas músicas, da peça e do filme, entre outras.

Clique aqui e aqui para ouvir.


Em 2010 a peça volta ao cartaz  rebatizada de “ORFEU” com  produção de Gil Lopes, com direção de Aderbal Freire-Filho e direção musical de Jaques Morelenbaum e Jaime Alem. No repertório estão as duas músicas originais, além de outras de Vinicius e Tom.



Um pouco da história


"O mito de Orfeu reúne os principais temas poéticos da obra de Vinicius: a aliança entre a música e a poesia, a presença marcante da mulher, a obsessão pela morte e a fé no amor absoluto. Vinicius de Moraes transportou para as favelas cariocas, um feriado de carnaval, a história de amor de final trágico entre Orfeu e Eurídice. No musical, Orfeu, um sambista que vive no morro, filho de um músico e de uma lavadeira, apaixona-se por Eurídice. A paixão entre Orfeu e Eurídice desperta o ciúme e o desejo de vingança em Mira, ex-namorada do sambista, que leva Aristeu, apaixonado por Eurídice, a matá-la. Numa terça-feira, último dia de Carnaval, Orfeu desce do morro e vai até o Clube Os Maiorais do Inferno depois de Eurídice estar morta.  Já ensandecido, ele vai procurar Eurídice para ver sua amada, tentar encontrá-la novamente. De volta à favela, solitário, ele é morto por Mira e pelas outras mulheres açuladas por ela.

Mitologia Grega

Entre as várias versões do mito de Orfeu, encontramos a que diz que ele era filho do deus Apolo e de Calíope, musa da poesia, Orfeu foi o músico mais virtuoso que já andou sobre a Terra. O som de sua lira, presente do pai, domava os animais selvagens e causava inveja aos rouxinóis. Sua mulher, a ninfa dos bosques Eurídice, também era dona de beleza rara. Um dia, ao fugir das investidas de um outro homem, Eurídice morreu picada por uma serpente. Orfeu, então, mergulhou numa tristeza tão profunda que resolveu descer ao reino dos mortos para tentar resgatar sua amada. Ao se deparar com Hades, o deus dos mortos, ele tocou sua lira de maneira tão pungente e dolorida que a divindade atendeu seu pedido. Eurídice estava autorizada a voltar com Orfeu para o mundo dos vivos com uma condição: ele não poderia olhar para ela durante a travessia. O casal então começou a caminhada, mas, ao avistar o primeiro raio de sol, Orfeu, esquecendo-se da advertência de Hades, olhou para trás para se certificar de que sua amada o estava seguindo.  Seu olhar transformou Eurídice numa estátua de sal."

Fonte: HSBC Brasil

domingo, 8 de abril de 2012

Rodrigo Mogiz por ele mesmo


Labirinto Fabuloso...

Rodrigo Mogiz por ele mesmo

"Nascido em Belo Horizonte, em 1978, onde vive e trabalha. Graduado em Desenho e Pintura pela Escola de Belas-Artes da UFMG, meu trabalho transita entre essas duas modalidades artísticas através dos bordados de figuras humanas sobre entretelas translúcidas sobrepostas. Também estabeleço relações com o literário, a escrita e a poesia, pois afirmo que gosto de histórias e tento com meu trabalho contar algumas destas por meio de imagens. A sobreposição dos bordados acaba criando assim uma narrativa. As imagens são apropriações da mídia (revistas, tv, internet, cinema, moda...) de nosso universo contemporâneo, estabelecendo outras relações entre essas figuras, propondo questionamentos em torno da beleza, do corpo, da dor, da sexualidade e relações afetivas. Há ainda a presença de determinados elementos míticos, retirados de ícones religiosos, contos de fadas, histórias em quadrinhos e outras mitologias. Isso faz com que tenhamos um trabalho de temática forte, apontando feridas de uma forma delicada, alfinetando conceitos e preconceitos, e costurando tudo isso com agulha e linha".

Reproduzido do Blog de Rodrigo Mogiz

Veja portfólio online clicando aqui.

Veja mais em seu Blog clicando aqui e em “Bordados e bordadeiros” no Blog Fazedora de Artes clicando ali.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Flores na Varanda: 20 bordadeiras bordam 7 pintores geniais!


Expo Bordando os Sete, em São Paulo

20 bordadeiras bordam 7 pintores geniais!!!!

Ciranda Bordadeira no Flores na Varanda

O bordado é uma técnica que embeleza ainda mais a peça onde for aplicado. Desde roupas e acessórios até telas e painéis. Quem gosta de trabalhos manuais – mais especificamente o bordado, vai adorar a exposição que está acontecendo no Espaço Cultural Flores na Varanda. A exposição Bordando o Sete traz trabalhos de bordados do grupo Ciranda Bordadeira, coordenado por Jaci Ferreira. A vernissage aconteceu dia 30 de março, mas a exposição vai até dia 15 de abril.

Ao todos são 20 trabalhos expostos de mulheres, em sua maioria, alunas de Jaci em seu ateliê Retalhos Etc. e Tal, que fica na Pompeia. Todos eles são releituras bordadas de sete artistas da pintura: Anita Malfati, Djanira, Militão dos Santos, Matissse, Monet, Montserrat Gudiol, Montserrat Gudiol e Van Gogh.

Quem quiser conferir, o Espaço Cultural Flores na Varanda fica na Rua Camilo, 455, na Vila Romana, São Paulo.

Reproduzido de Tudo Oeste

Assista ao vídeo de reportagem produzida por Tudo Oeste clicando aqui.

Bordado de Olinda Evangelista inspirado na obra "Orfeu da Conceição" de Djanira.  Veja o estudo para o cartaz da peça na página do Museu Oscar Niemeyer, clicando aqui. "Orfeu da Conceição", peça teatral (1954)  escrita por Vinícius de Moraes com música de Antônio Carlos Jobim. Saiba mais clicando aqui.