sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Exposição em Curitiba, setembro de 2012





A proposta de bordar “felicidade”, apresentada
pela Jaci ao nosso grupo – Ciranda Bordadeira –
 caiu sobre mim como um desafio irrealizável.
Menos pelo que significaria de bordado ou tempo,
mais pelo sentido a ser atribuído à palavra por
meio do bordado. Quanto mais pensava, menos
 via uma imagem bordável. Vilma e eu falamos
 muito sobre o tema... E rimos muito também em
razão das conclusões a que íamos chegando 
sobre a
felicidade e a vida... Ora pensávamos sobre a
 felicidade no sentido positivo: o que ela era. Ora
a pensávamos em seu sentido negativo: o que
 ela não era. Ideias muito estapafúrdias nos 
vieram à mente. Demoramos a achar o “ponto 
certo” do bordado. Íamos fazê-lo juntas. Por 
impedimentos meus, fizemos separadas. Vilma e
Jaci juntaram seus pontos e linhas e eu bordei o
meu... O lindo dessa história foi que as nossas 
felicidades se encontraram, pois, em nossos 
panos e com nossos fios, bordamos as nossas 
pequenas felicidades...      




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