A proposta de bordar “felicidade”, apresentada
pela Jaci ao nosso grupo – Ciranda Bordadeira –
caiu sobre mim como um desafio irrealizável.
Menos pelo que significaria de bordado ou tempo,
mais pelo sentido a ser atribuído à palavra por
meio do bordado. Quanto mais pensava, menos
via uma imagem bordável. Vilma e eu falamos
muito sobre o tema... E rimos muito também em
razão das conclusões a que íamos chegando
sobre a
felicidade e a vida... Ora pensávamos sobre a
felicidade no sentido positivo: o que ela era. Ora
a pensávamos em seu sentido negativo: o que
ela não era. Ideias muito estapafúrdias nos
vieram à mente. Demoramos a achar o “ponto
certo” do bordado. Íamos fazê-lo juntas. Por
impedimentos meus, fizemos separadas. Vilma e
Jaci juntaram seus pontos e linhas e eu bordei o
meu... O lindo dessa história foi que as nossas
felicidades se encontraram, pois, em nossos
panos e com nossos fios, bordamos as nossas
pequenas felicidades...
Nenhum comentário:
Postar um comentário